debruçada sobre o mar

debruçada sobre o mar

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ou bem que o estado é laico, ou bem que não é!

Porque é que num estado laico, com um governo socialista, o pm faz uma mensagem de Natal?

Ou bem que o estado é laico, ou bem que não é!

Isto é o aniversário de Cristo! Aos aniversários vão os amigos e parentes. Ele está em alguma destas categorias? Então?

sábado, 25 de dezembro de 2010

Com a esperança que cada recém nascido comporta.


Muitos não crentes encaram o Natal como a festa da família. Menos mal. Mas não. Não é. Sem confusões. Assim de uma tirada só: o Natal é a data escolhida para os Cristão celebrarem o nascimento de Jesus, Deus na sua misericórdia tornado homem, para que a humanidade se pudesse escrever Humanidade. É a comemoração do momento histórico e irrepetível em que o Criador se transformou em Criatura para com ela se tornar irmão.

Quanto ao mais, deixemo-nos de confusões.

Pode também (e é coerente) comemorar-se um tempo de esperança e sonho numa Humanidade melhor. Foi esse objectivo deste Deus Menino.

Por sonho. Um hino de esperança e beleza que ela comporta e que Cristo foi o portador.

Obrigado Mestre Gedeão (e ao Manuel Freire pela musica igualmente genial)

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.


Para os que ao lerem conseguirem encontrar o Natal neste poema, um Santo Natal. (aos outros também, que Cristo é de todos).

sábado, 11 de dezembro de 2010

when you’re down and troubled
you need some loving care
and nothing, ain’t nothing going right
close, close your eyes
and meditate on him
and soon he will be there
god can brighten up
he can brighten up your darkest hours

precious lord, take my hand
lead me on, let me stand
i am tired, i am weak, i am worn
through the storm, through the light
lead me on to the light
take my hand, precious lord
be my friend

you just call out his name
and you know wherever you are
he will be there to see you again
winter, spring, summer and fall
all you have to do is call
and he’ll be there
you got a friend
you got a friend

precious lord, take my hand
lead me on, let me stand
i am tired, i am weak, i am worn
through the storm, through the light
lead me on to the light
and he’ll be there
you got a friend




Aretha Franklin que tem cantado e encantado, usando a sua voz e o seu enorme talento com musicas com esta que cuja letra reproduzo, está a passar por um momento difícil. Está doente. Que Deus lhe lembre desta letra e lhe dê a mão.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Salvé Nobre Padroeira






AVÉ MARIA, CHEIA DE GRAÇA.


Não largues o Padroado, do rebanho confiado ao teu poder protector


Obrigado D. João IV

sábado, 13 de novembro de 2010


Eu queria ser astronauta
o meu país nao deixou...

...Fechei os olhos e tentei dormir
aquela dor não deixou.
Ó meu anjo da guarda
faz-me voltar a sonhar
faz-me ser astronauta ...e voar...

...esta dor não quer desaparecer
vai-me levar com ela.


Ó meu anjo da guarda
faz-me voltar a sonhar
faz-me ser astronauta....e voar

Acordar meter os pés no chão
Levantar e dar o que tens para dar
Voltar a rir, voltar a andar
Voltar Voltar
Voltarei...




Uma vez morto de saudade.
Voltarei, uma vez nascido para a eternidade.

Luanda 11 de Novembro 1975

1976 -21 de Setembro - 22 de Setembro Lisboa


2010 Sintra…

Obrigado Tim pela música maravilhosa.



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A escola inclusiva é uma vigarice. Põem lá a tropa toda. Como todos somos diferentes, há uns que querem estudar e outros não. Há uns que são capazes e outros não. Quem não aprende não faz sentido lá estar….Isto de todos serem iguais é uma trafulhice…Os que não querem fazer nada que saiam…

Medina Carreira … entrevista ao Expresso.
É (por vezes) um pouco cansativo…mas diz verdades insofismáveis…

Pensamentos

A imodéstia é um sintoma de estupidez.
Medina Carreira

Eu pessoalmente não presto para quase nada….
Eu

quarta-feira, 13 de outubro de 2010






Rogai por nós. Salvai Portugal

sábado, 9 de outubro de 2010

Excelente D. Lara. Eu sei. Eu passei. Também sei o caminho da raiva.

Vivi em Moçambique e houve uma coisa chamada descolonização e só sabe o que foi quem passou por ela. É muito complicado encarar isso de uma forma mais limpa, sem raivas. Imagine que lhe dizem: “Olhe você agora vai viver para a Birmânia. “Ninguém se queria vir embora de uma terra paradisíaca. Cai de pára-quedas com 17 anos em Portugal (metrópole, digo eu Bilesses) e foi nessa altura que a raiva vem da revolta. Em termos políticos ficamos com o estigma de que estávamos todos a fazer mal aos naturais de Africa.
Lara Li. entrevista no i
10 milhões de euros dá para:

21.000 salários mínimos
27.000 subsídios de desemprego
50.000 reformas mínimas
400.000 abonos de família

e 1 comemoração do centenário da Republica.

terça-feira, 5 de outubro de 2010


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

“Deveríamos fazer um Luto e autocrítica coletiva”
D. Duarte Pio

domingo, 3 de outubro de 2010

"As crises não são só do Governo, são do povo e o povo tem que sofrer as crises como o Governo sofre".

Almeida Santos - Republicano, Socialista (só podia) e estúpido

sábado, 2 de outubro de 2010

...O que é polémico não são o que chama «as minhas posições», mas a forma como nos andam a vender o regime saído do 5 de Outubro. Imagine que alguém falava do Salazar mencionando apenas as barragens, o abono de família, a neutralidade na segunda guerra mundial, sem jamais referir a PIDE, a censura, a guerra colonial. Está a imaginar a gritaria que já não iria para aí? Pois é o que temos visto sobre o domínio da vida pública portuguesa pelo Partido Republicano depois de 1910: nada sobre a retirada do direito de voto à maioria da população, nada sobre a negação do direito de voto às mulheres, nada sobre o "empastelamento" e apreensão dos jornais, nada sobre a política de genocídio no sul de Angola, e o menos possível sobre a perseguição ao clero e aos sindicatos. É esse branqueamento, ao arrepio de toda a investigação histórica, que é polémico. Porque a verdade é que se voltássemos aos tempos de Afonso Costa, a maioria dos portugueses de hoje teria um choque tão grande como se voltássemos aos tempos de Salazar.

Rui Ramos Historiador, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. In DestaK
Sabia que a partir de 1915 só são admitidos na função pública, indivíduos que juraram fidelidade à Republica?


É de democratas não é? Que bom devem ter sido esses tempos de liberdade (se fores dos nossos) de fraternidade ( só servem os amigos) e de igualdade (eram todos do mesmo lado ou não entravam…)

E porque será que era errado jurar ser contra, com activo repúdio, o comunismo e ideias subversivas, no tempo do Salazarismo, para se poder entrar para a mesma função?
Estranho!…ou estou ver mal a coisa.!!!?

















As diferenças são óbvias, dispensam comentários.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Aumentar os impostos era optar pelo caminho mais fácil.
José Sócrates Sousa . Fevereiro 2010

Está tudo dito pela sua própria boca !!!

domingo, 19 de setembro de 2010

O custo da MONARQUIA em ESPANHA é 0,19 € por espanhol.


O custo da REPÚBLICA em PORTUGAL é 1,58 € por português.


Governo espanhol transfere para a CASA REAL ESPANHOLA 9.000.000 €.



Governo português transfere para a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA 16.000.000 €.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Jornalismo de "serviço"

A entrevista "non stop" que, desde que foi condenado, Sua Inocência tem estado ininterruptamente a dar às TVs teve o mais respeitoso e obrigado dos episódios na RTP1, canal que é suposto fazer "serviço público".
Desta vez, o "serviço" foi feito a um antigo colega, facultando-lhe a exposição sem contraditório das partes que lhe convêm (acha ele) do processo Casa Pia e promovendo o grotesco julgamento na praça pública dos juízes que, após 461 sessões, a audição de 920 testemunhas e 32 vítimas e a análise de milhares de documentos e perícias, consideraram provado que ele praticou crimes abjectos, condenando-o à cadeia sem se impressionarem com a gritaria mediática de Suas Barulhências os seus advogados, o constituído e o bastonário.

Tudo embrulhado no jornalismo de regime, inculto e superficial, de Fátima C. Ferreira, agora em versão tu-cá-tu-lá ("Queres fazer-lhe [a uma das vítimas] alguma pergunta, Carlos?"). O "Prós & Contras" só não ficará na História Universal da Infâmia do jornalismo português porque é improvável que alguém, a não ser os responsáveis da RTP, possa chamar jornalismo àquilo.


Manuel António Pina In Público. Com a devida homenagem
Enviou-me um amigo

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Prémio Verdade.

Estamos pior que no tempo do fascismo

Ricardo Sá Fernandes Jornal Nacional – TVI 3 de Setembro 2010

O homem é advogado . Pessoa de crédito. Só pode estar a dizer a verdade.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

"O Islão deveria se tornar a religião de toda a Europa". Kadaffi

!!!! ? !!!

Primeiro todos os países muçulmanos se tornarem democracias parlamentares (verdadeiras) com respeito pelo direitos humanos, a começar pela liberdade religiosa e de expressão.
Depois de banida do planeta a shariah.
Depois do Papa poder fazer desafio igual, pró cristão , na grande Mesquita de Meca.

Depois falamos do assunto

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quem quer ser Lobo (ass)assina Antunes

Lobo Antunes disse:
"No meu batalhão [em Angola] éramos 600 militares e tivemos 150 baixas. Era uma violência indescritível (...) Eu estava numa zona onde havia muitos combates e para poder mudar para uma região mais calma tinha de acumular pontos. (...) E para podermos mudar, fazíamos de tudo, matar crianças, mulheres, homens. Tudo contava, e como quando estavam mortos valiam mais pontos, então não fazíamos prisioneiros."
In DN.

Digo: Cada um fala do que fez, faz, pensa, deseja, sonha, diz… não pode é generalizar. Não pode é insinuar, afirmar, sugerir, que todos sejam iguais. Todos tenham feito igual.

Ele assume que foi criminoso de guerra.

Há tribunais internacionais para isso.
È necessário retirar as homenagens, prémios…
É preciso assumir que há em Portugal um assassino confesso e pelos vistos sem arrependimento, que não está preso, até tem carteira profissional e exerce a sua profissão, como os nazis fugidos e respeitáveis cidadãos na América do Sul (ou mesmo na Alemanha).

Afinal não foram os salazaristas a matarem os pretos. Foram respeitáveis vultos da cultura democrática, ex militantes de esquerda. ( Se calhar é isso que o absolve).

Olha se o homem tinha sido contínuo da PIDE. A esta hora estava em Haia a ser julgado.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PORQUE SERÁ QUE EU SOU MONÁRQUICO?

Aproximando-nos do acontecimento do ano ou da década ou de qualquer outra coisa que é o Centenário da Bosta. É importante revermos.


-São DEZ (10) milhões de Euros. DEZ. MILÕES. Não leu mal. Não são dez mil…10.000.000 de euros. 10.000.000 €.
Um milhão por Português. Por mim podem poupar um milhão. Não quero participar na festa.


- Homenageia-se um regime que se afirma democrático e nunca perguntou se o queríamos!!!

Mas é normal eles nunca gostaram de eleições. Só uma brincadeira entre amigos. As leis eleitorais republicanas limitaram drasticamente o direito de voto da maioria da população. Em 1913, por exemplo, apenas 10% da população total estava representada, e 30% dos homens. Entre 1913 e 1925 o número de eleitores variou entre 397.038 e 574.206. O sufrágio universal nunca foi aceite pelos republicanos que desconfiavam da população, em particular dos analfabetos (70%) e das mulheres. (Só para não nos perdermos em 100 anos da coisa só tivemos uma primeiro ministra, zero chefes de estado femininos, na Monarquia, tivemos duas Rainhas e uma Regente. Na História Mundial a Monarquia é a forma de regime que mais mulheres levou à chefia de estado). Força mulheres republicanas e progressistas que lutais pela igualdade.


- Homenageia-se Afonso Costa, por exemplo, o paladino da luta anti-clerical, que prometeu ERRADICAR o catolicismo de Portugal em duas gerações. Os nazis também quiseram erradicar…, os soviéticos…, tudo sistemas profundamente democráticos. O Salazarismo também…pois mas isso não Republica… É nesta 1ª versão de regime que a actual coisa, vai beber e da qual é orgulhosa herdeira.

????? PORQUE SERÁ QUE EU SOU MONÁRQUICO???

Este post não seria possível (de outra forma de divulgação já se vê) durante a 1ª versão da Coisa…



Depois de algum tempo ausente, entre preguiça e férias cá volto. Estarei por perto.
Aproveito para um pensamento sobre preguiça:
“Preguiça não é nada mais do que o hábito de descansar antes de ficar cansado.”
Jules Renard.

sábado, 24 de julho de 2010

POR MOTIVO ATENDÍVEL,

VAMOS TROCAR DE CLASSE POLITICA...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Agora que o mundial de futebol está acabar....um ditado futebolistico, adaptado, logo mais nosso...
futebol e onze contra onze e no fim Portugal perde!!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010



Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos nossos egrégios avós…

Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!

Cinquentenário

Calcule-se o choque, a indignação, a ofensa dos ilustres membros do Bloco de Esquerda quando souberam que, em Aveiro, integrados nas comemorações dos cem anos de República, ia haver uns cortejos históricos entre os quais um com umas meninas e uns meninos mascarados com fardas da Mocidade Portuguesa, empunhando bandeiras e outros artefactos da época.
Os camaradas, pela boca de um obscuro fulano, Pedro Soares de seu nome, deputado (!?), dizem tratar-se de um “revisionismo inaceitável da história”, e revoltam-se com o facto de haver no tal cortejo “crianças do terceiro ano, ainda com pouca crítica histórica e política”.
Os ilustres comunistas do Bloco, demonstrando elevada cultura, acham que “é muito discutível que se considere o Estado Novo como República”.
Ocorre, antes de mais, perguntar a tal gente o que anda ela a comemorar: os cem anos de quê? Se o Estado Novo não era uma república, então só podem comemorar aí uns 52 anos. Se se juntar à não República o período do Sidónio Pais, conhecido como “presidente-rei” (que horror!), ficam só com 50 anos para comemorar. Coitados.
O Estado Novo serve, assim, dois objectivos “educacionais” opostos: mostrar que, para efeitos histórico filosóficos, não foi uma república mas, para efeitos de contas republicanas, foi. Ou seja, se se quer gastar umas massas em maluquices comemoratórias, qualquer coisa serve, menos a honestidade, coisa à primeira vista tão simples.
Resta aos camaradas, por outro lado, demonstrar que o Estado Novo não se chamava “República Portuguesa” e que o Marechal Carmona e seus sucessores não eram “Presidentes da República”. Outra solução será dizer que o General Craveiro Lopes era filho do Marechal Carmona e este avô do Almirante Tomás, integrando a V Dinastia.

Os comunistas sempre foram e serão assim, aliás seguidos de perto pelos jacobinos e outros “netos” do glorioso Afonso Costa. A História, para eles, é o que lhes convenha, não o que aconteceu. Se for preciso riscar o Estado Novo da História, óptimo.
Deve ser esta a filosofia dos ilustres “historiadores” bloquistas, como o Rosas e o Tavares. Nem que para isso tornem indemonstrável a existência dos cem anos que comemoram, com grande cópia de dinheiro e de realizações “culturais”.

À boa maneira soviética e ratal (de largo do rato, ainda que por lá andem inúmeros comandantes de castelo), o que não interessa, risca-se. Portugal não existiu entre 1926 e 1974. Como a Constituição, estupidamente, diz que Portugal é uma República, se o Estado Novo não era uma República, o país não existiu durante ele. Já agora, se Portugal é uma República, o que havia antes do 5 de Outubro não era Portugal. Ou seja, somos, não uma Nação com quase 900 anos de vida, mas uma jovem República, com uns meros 50.

É uma tristeza. As aldrabices que se inventa para vangloriar o que não merece! As trafulhices que se congemina para varrer o que se odeia! Que gente!

Para acabar, uma referência às “comemorações” aveirenses. Parece que vai haver uma recriação histórica da República, que inclui, pelo menos o regicídio, o 5 de Outubro, a primeira república, a segunda, os congressos da oposição e a actualidade.
Deseja o IRRITADO que, em Aveiro, haja algum respeito pela História, ao contrário do que se passa no largo do rato e na cabeça dos comunistas do Bloco.

8.6.10

António Borges de Carvalho

In Blog Irritado, com o devido respeito, a devida homenagem e por estar inteiramente de acordo.

quinta-feira, 3 de junho de 2010



Daqui eu não sou,


Eu nunca fui daqui!


Quem dera,


fazer daqui


Um outro lugar...




















Porque a fuga é impossível,
Tanto quanto o esquecimento.
Porque os fantasmas não me largam
E atacam de surpresa.
Porque ao fim de tanto tempo
O tempo não passou.
Porque estou cansado
E não vislumbro descanso
Destas batalhas comigo próprio.
Porque há sempre uma música escondida
Que nada tem que ver,
Mas transporta, derrota, esmaga e eleva.
Porque há a tentação de acrescentar mais uma linha,
Mais uma que permita ficar, voltar
Tentar fazer daqui um outro lugar.






O Outro lugar.

Ao ouvir Cinema paradiso de Ennio Morricone E um pedaço de letra do Voo do mesmo autor em parceria com Dulce Pontes.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

MAIO, 28

domingo, 16 de maio de 2010

Até que os leões tenham suas histórias, os contos de caça glorificarão sempre o caçador.

(provérbio africano)
É por isso que se comemora o centenário da imposição da república!

domingo, 9 de maio de 2010




11 de Maio, terça-feira:
08.50 - Partida de avião do Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci de Fumicino, em Roma, para Lisboa
11.00 - Chegada ao Aeroporto Internacional da Portela, em Lisboa
Acolhimento oficial
Discurso do Santo Padre
12.45 - Cerimónia de boas-vindas, frente ao Mosteiro dos Jerónimos
Breve visita ao Mosteiro dos Jerónimos
13.30 - Visita de cortesia ao Presidente da República, no Palácio de Belém
18.15 - Santa Missa no Terreiro do Paço. Homilia do Santo Padre
Mensagem do Santo Padre comemorativa do 50º aniversário da inauguração
do Santuário de Cristo Rei de Almada


12 de Maio, quarta-feira:
07.30 - Santa Missa, em privado, na Capela da Nunciatura Apostólica
10.00 - Encontro com o mundo da cultura, no Centro Cultural de Belém
Discurso do Santo Padre
12.00 - Encontro com o primeiro-ministro, na Nunciatura Apostólica
15.45 - Despedida da Nunciatura Apostólica
16.40 - Partida de helicóptero do Aeroporto Internacional da Portela de Lisboa para Fátima
17.10 - Chegada ao heliporto no grande parque do novo Estádio Municipal de Fátima
17.30 - Visita à Capelinha das Aparições
Oração do Santo Padre
18.00 - Celebração das Vésperas com sacerdotes, diáconos, religiosos/as,
seminaristas e agentes de pastoral, na Igreja da SS.ma Trindade
Discurso do Santo Padre
21.30 - Bênção das velas, na Capelinha das Aparições
Discurso do Santo Padre. Oração do Rosário


13 de Maio, quinta-feira:
10.00 - Santa Missa na esplanada do Santuário de Fátima
Homilia do Santo Padre. Saudações do Santo Padre
13.00 - Almoço com os Bispos de Portugal
e com o Séquito Papal no Refeitório da Casa de Nossa Senhora do Carmo
17.00 - Encontro com as Organizações da Pastoral Social,
na Igreja da SS.ma Trindade.
Discurso do Santo Padre
18.45 - Encontro com os Bispos de Portugal
no Salão da Casa de Nossa Senhora do Carmo.
Discurso do Santo Padre


14 de Maio, sexta-feira:
08.00 - Despedida da Casa de Nossa Senhora do Carmo
08.40 - Partida de helicóptero do heliporto de Fátima para o Porto
09.30 - Chegada ao heliporto do Quartel da Serra do Pilar, em Gaia
10.15 - Santa Missa na Avenida dos Aliados, no Porto
Homilia do Santo Padre
13.30 - Cerimónia de despedida no Aeroporto Internacional Sá Carneiro do Porto. Discurso do Santo Padre
14.00 - Partida de avião do Porto para Roma
18.00 - Chegada ao Aeroporto de Ciampino, em Roma

domingo, 25 de abril de 2010


Dá-me sempre vontade de chorar.
Fico sempre pensativo e com o sentimento de perda irreparável.
Fico com uma ausência de futuro.
Sinto que o tempo parou.
Sinto desconforto.
Sinto confusão e anarquia e depois percebo.
Não é um sentimento…é uma observação.


Há no ar um cheiro de morto.
Deve ser dos cravos.
Há no ar um cheiro a traição e abandono.
Deve ser dos cadáveres dos ex portugueses que morreram no ultramar.
Há no ar um cheiro a podre.
Deve ser da sujidade que a falta de justiça exala.




Depois dizem-me que só publico isto porque Abril aconteceu.
Porque se conquistou a liberdade.
NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A liberdade foi a única coisa que não conseguiram destruir.
É o preço mínimo, a simbólica indemnização,
Insuficiente para o estrago feito.

Dá-me a sensação de viver um capricho,
Uma birra.
Uma brincadeira com armas
E uma das armas disparou.
E agora…?

Quem me dera, quem nos dera ter morrido nesse dia.

Com o devido respeito por quem desenhou e assinou a imagem acima exibida, aquém se reconhecem todos os direitos autorais.

sábado, 24 de abril de 2010

Cá estamos. A tal data que causa e justifica tudo isto que vivemos. A data mais cara de sempre da nossa História. O preço da tal liberdade.

A data que nos faz pensar como a máxima popular está certa. Depois de mim virá quem de mim bom fará.

A data irremediavelmente triste, desconfortável. A data da desilusão. Da decepção. Do ultraje que ficou para lá do mar. Da traição. A data que nos levou ao estado das coisas.

E perante isto só me resta viver dignamente a minha nacionalidade, na minha insignificância dar o meu contributo diário e viver esses valores cá dentro. Estou pronto, inconformado, mas pronto. Ganhei experiência como Católico, Patriota (sem terra), belenenses, hetro. Estou habituado a ser estranho e minoritário. Estou habituado a remar contra a maré, ou a esgueirar-me da enxurrada. Prefiro pensar mal, mas por mim. Sou fora do tempo. Sou contracultura, não no sentido pretensioso pseudo marginal, de pseudo intelectuais de eventuais esquerdas.
Não me preocupo em ser politicamente correcto.
Ínsito comigo em ser Humana e Moralmente correcto.
Isso é o que me importa.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Hoje faz um ano que este humilde espaço na imensa esfera dos blogs, começou.
Estamos a tentar ser discretos para não ofuscar o centenário…

domingo, 4 de abril de 2010

Páscoa marcada pelo escândalo da pedofilia ou gostaríamos que a Páscoa tivesse sido marcada pelo escândalo da pedofilia.


O antes do “ou” era titulo de vários noticiários das várias estações televisivas.
Vamos cá a ver se no entendemos….
1º Os Católicos têm milhões de defeitos, a que chamamos pecados. E assumimos. Não fazemos como, por exemplo os marxistas e outros semelhantes que quando se deparam com erros do passado ou presente, afirmam, isso não é um verdadeiro comunista ou isso não é de comunista. Nem somos como os Maçons que se julgam superiores. Não. Lamentavelmente, como disse um padre amigo meu e que muito me ensinou, “Deus não fez a sua igreja de anjos. Tinha siso melhor para Ele e para nós. Mas Ele quis assim.”
(Sinto-me dorido, magoado, traído? Sim)
2º O que marcou, marca e marcará a Páscoa é a alegria infindável que a Ressurreição de Jesus O Cristo Nosso Senhor. Alegria pela sua vitória, pela nossa heranças, pela igualmente infindável esperança que essa vitoria sobre a morte nos dá.
3º É indescritível o sentimento de repulsa e asco que as atitudes desses seres em queda, provoca em qualquer Católico.Mas também é verdade que fomos ensinados por essa mesma igreja que falha, que odiamos o pecado, amamos o pecador.
4º O dito (escrito) no ponto anterior não consiste em nenhuma vontade de branqueamento, desculpabilização ou memorização do crime contra a humanidade, cometido por esses membros infelizes da nossa Igreja. (É que um irmão nosso, mesmo que assassino, não deixa de ser irmão, quer se goste ou queira ou não!)
5º Temos em nós, um por vezes criticado “costume” de nos confessarmos. É mesmo um Sacramento. Termina com uma penitência. Um tempo e espaço de reflexão e correcção..e correcção, através da oração, geralmente. Isso não invalida ou evita a justiça civil. Sem cinismos…a César o que é de César.
6º Já não é, infelizmente, nova esta situação. Há alguns anos foram várias as dioceses dos Estados Unidos afectadas por este flagelo.
7º Será que alguns milhões solucionam a situação, como aconteceu no referido no ponto 6? !!!!!!????
8º O que se pretende da Igreja, do Papa e dos Bispos.
a) Uma casa às bruxas, com consequente queima pública? Ou a Inquisição não foi um tempo de retrocesso na história???!~
b) Um suicídio da Cúria Romana em bloco?
c) Um pedido de desculpas do Papa…ele não o fez já? (pergunto a sério?) Pelo menos já admitiu a dor que esta situação nos provoca.
d) O cumprimento do ponto 7? Isso irá apagar o sofrimento das vítimas? Mas ajudava alguns advogados. Então se houvesse julgamentos… Isso é que era mesmo bom. Mais uma dose massiva de jornais e noticiários e de audiências televisivas e advogados. Um Casa Pia a nível global e com a odiável Igreja como réu. Uhau…um sonho!!!!
9º A minha oração reúne, o Papa, os criminosos e as vitimas. Quando tenho tempo e consigo atingir níveis de evolução Cristã, também me lembro dos imbecis que imbuídos da sua missão de informar, não deixam de procurar a verdade (especialmente se ela for repugnante) para bem de todos.
10º Sim. De facto houve erro! Faltou fazer alguma coisa. Deverão ser entregues à justiça os Padres que cometeram tais crimes. Sim os seus superiores que tiveram efectivamente conhecimento e não agiram, devem assumir as suas responsabilidades. Continuarão a ter lugar na Igreja, mas não certamente nas funções que mal desempenharam.Como disse e muito bem dito o Sr. Bispo “a divulgação obsessiva”, já cansa, digo eu.
Sim já cansa a cagança que os media, esses impolutos seres em tudo superiores a todos os outros seres Humanos, tem estado a fazer.Compreende-se. Os atentados, já não captam a atenção, não tem havido terramotos, o Haiti, já deu. A Madeira está a recuperar. Bem…uma pessoa tem que vender jornais (televisivos, radiofónicos ou em papel), e uma história com sexo e Igreja, é uma enorme tentação. Talvez não menor que a tentação dos criminosos. E as vitimas. Bem essas dão um jeitão, especialmente se derem umas entrevistas, daquela com a cara desfocada e com todos os outros dados reconhecíveis a quem com eles tiver convivido.
Oremos pelas vítimas, pelos agressores e pelas vítimas indirectas (familiares, responsáveis (sérios em especial o Papa) pela igreja e todos os seus membros. (Principalmente pela vítimas.)

sábado, 13 de março de 2010

Comemorar o quê?

Dez milhões de euros é o que vão (estão) e espatifar com a comemoração no centenário de um regime que contrariando os princípios democráticos de respeitar os resultados das eleições fez um golpe de estado e impôs-se. Isto depois de em actos terroristas ter morto o chefe de estado e o seu filho e ter feito explodir várias bombas. Vamos comemorar o quê?
O duplo homicídio? A primeira republica com a sequência de caos e desordem?
O Salazarismo, com o qual é pecado mortal simpatizar?
A republica corrupta que levou ao descrédito qualquer esperança de melhorias que o tal Abril trouxe e a traição expurga de milhões de portugueses a quem nunca mingúem perguntou nada, quando se lá chegou nas descobertas e na sua “libertação”?


Comemorar o quê?

quinta-feira, 4 de março de 2010

Conseguiu-se juntar a porcaria toda para a festa da grande porcalhona.

Estamos em pleno centenário de república.

Estamos em plena crise…económica, financeira, cultural, judicial, social, civilizacional, moral… isto é: a centenária faz anos e todos os seus descendentes reuniram-se…

Mas para a festa ser maior, juntaram-se 10 milhões de euros !!!!!!!!!!!!.

DEZ milhões de euros…..?????!!!!!! e não há aumento para a função pública?! E temos que fazer contenção de despesas!???? E tantas outras coisas que nos enfiam ouvidos a dentro…!!! E 10 milhões de euros para festejar a cabra…!!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Anda Pacheco

Para eles o que conta é a "causa", não o mérito da instituição a cujas portas pretendem aceder e por isso a questão é outra, bem longe da luta por um direito, é um ataque a uma determinada forma de viver em sociedade, que abominam e desprezam e tem pouco a ver com a sua cultura e a sua mundovisão.

Sabem que ao romper na lei a relação do casamento com a família nuclear, que implica possibilidade real da procriação, erodem para outros um valor que não desejam.

É por isso que se trata de uma "luta", não por direitos, mas contra uma determinada forma de sociedade.

E é também por isso que por todo o debate mostrou uma enorme intolerância num só sentido.
"Fanáticos", "intolerantes", "retrógrados", "reaccionários", "aberrantes", foram palavras comuns, ecoando o que era o tom de muita comunicação social que tomou a causa como sua.

"Tacanhos" eram todos os que se opunham ao casamento de pessoas do mesmo sexo. Não é "luta de classes", mas é kulturkampf.

Pacheco Pereira no Público
Com muito respeito e agradecido ao autor e “publicadores”.

É bom quando os meninos terríveis dizem coisas que os revolucionários têm que engolir.

Já agora aceito ser fanático, intolerante, retrógrado, reaccionário, aberrante, tacanho se isso significa ser diferente deles. Mas maricas…não.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Mariquices

8 de Janeiro 2010

heteros

Sou diferente. Sou assim porque a minha natureza me fez assim, a minha educação e a minha opção. Sou diferente e assumo-me, com todo o peso e preços que tenho que pagar e aos quais não viro a cara. Enfrento desde que me conheço e me sei gente. Sou católico, e serei até ao último sopro, lutando até ao limite contra os leus limites. Sou português, com amor de raiva. Sou monárquico, sou belenenses que não tem importância nenhuma, mas me faz diferente da maioria. Sou assim não para ser diferente, mas porque é assim que sou. Por causa disso, não posso ser maçon, nem comunista(nem quero)... Não posso ter duas mulheres. Não quero outra nacionalidade. Não voto para a presidência da república, e quero que o Belém ganhe os jogos. Se não fosse assim…eu, não era eu!
Assumo publicamente a minha fé e isso, leva a alguns sorrisos. Levanto a minha voz na defesa dos princípios que Cristo me transmitiu. Vivo e amo num país desgraçado que é habitado por gente de que me envergonho por vezes. Gostaria de ter um rei e digo isso alto, provocando outros sorrisos ou até mesmo mais. Divirto-me com os comentários dos colegas sobre a s grandes performances dos rapazes de cruz ao peito.
Não escondo o meu amor por Cristo o meu Senhor. Continuo a amar sem porquê, porque é assim que se ama, o meu país. Votaria sim no referendo sobre o regime e a sua figura máxima, se a alternativa fosse rei. Mesmo que isso signifique perder. E mesmo que desça de divisão irei consultar a página desportiva para saber o resultado do meu clube.
Não quero ser eu e outro. Quero ser eu mesmo se isso significa ser diferente.
Tenho uma mulher a quem me dou. Registei essa doação que será até que a existência física de um de nós se extinga. Registei porque vivo numa sociedade onde estas coisas se registam para que se saiba e para ter os direitos e deveres a que fico sujeito. E porque tenho Deus sempre no meu projecto de vida, precisei da sua bênção que me foi dada por alguém capacitado. Isto é casei-me religiosamente.
Assumo assim as minhas diferenças. O que me faz diferente. Não aceito ser diferente e quer (ser) igual.
Então onde está o interesse e a coerência em quem se assume diferente e procura imitar os iguais? Sejam originais! Sejam "alegres" (ou trystes) mas não sejam como eu! E o estado que nos defenda. Que proteja as diferenças mantendo-as diferentes.