debruçada sobre o mar

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PORQUE SERÁ QUE EU SOU MONÁRQUICO?

Aproximando-nos do acontecimento do ano ou da década ou de qualquer outra coisa que é o Centenário da Bosta. É importante revermos.


-São DEZ (10) milhões de Euros. DEZ. MILÕES. Não leu mal. Não são dez mil…10.000.000 de euros. 10.000.000 €.
Um milhão por Português. Por mim podem poupar um milhão. Não quero participar na festa.


- Homenageia-se um regime que se afirma democrático e nunca perguntou se o queríamos!!!

Mas é normal eles nunca gostaram de eleições. Só uma brincadeira entre amigos. As leis eleitorais republicanas limitaram drasticamente o direito de voto da maioria da população. Em 1913, por exemplo, apenas 10% da população total estava representada, e 30% dos homens. Entre 1913 e 1925 o número de eleitores variou entre 397.038 e 574.206. O sufrágio universal nunca foi aceite pelos republicanos que desconfiavam da população, em particular dos analfabetos (70%) e das mulheres. (Só para não nos perdermos em 100 anos da coisa só tivemos uma primeiro ministra, zero chefes de estado femininos, na Monarquia, tivemos duas Rainhas e uma Regente. Na História Mundial a Monarquia é a forma de regime que mais mulheres levou à chefia de estado). Força mulheres republicanas e progressistas que lutais pela igualdade.


- Homenageia-se Afonso Costa, por exemplo, o paladino da luta anti-clerical, que prometeu ERRADICAR o catolicismo de Portugal em duas gerações. Os nazis também quiseram erradicar…, os soviéticos…, tudo sistemas profundamente democráticos. O Salazarismo também…pois mas isso não Republica… É nesta 1ª versão de regime que a actual coisa, vai beber e da qual é orgulhosa herdeira.

????? PORQUE SERÁ QUE EU SOU MONÁRQUICO???

Este post não seria possível (de outra forma de divulgação já se vê) durante a 1ª versão da Coisa…



Depois de algum tempo ausente, entre preguiça e férias cá volto. Estarei por perto.
Aproveito para um pensamento sobre preguiça:
“Preguiça não é nada mais do que o hábito de descansar antes de ficar cansado.”
Jules Renard.