Partidariamente é-me indiferente
que seja o António ou o António. O que me incomoda e preocupa muito é este
exercício rasca de uma imitação barata de democracia.
Fazer de conta que se “abre” a
todos a decisão de escolher os candidatos, é embrulhar em papel imitação de
bom, algo que normalmente não é bom, será mesmo muito mau.
É a filosofia de vida da união de
facto. Não quer a convenção social do casamento, mas quer os benefícios que
essa sociedade, certamente arcaica e por isso desprezível, criou. É a mesma
forma de pensar de quem se assume diferente na sua orientação e faz questão de
o assumir em paradas e outros acontecimentos semelhantes, mas que ter direito a
ser igual aos outros, com anel no dedo e faz-de-conta-que somos família, mas a criança
tem dois pais ou duas mães.
Simpatizante, sou do Benfica.
Sócio, fui do Belenenses. De partido sou votante, porque me identifico. Sou militante
ou não. Isto é paga cota, disponho-me como voluntário nas campanhas. É só uma
forma de pensar….Sou assim.
Não foi um momento de democracia,
onde se verificou a vitalidade da mesma. Foi um acto de partidarismo, legitimo
nesse aspecto, e de “ tóma lá que já levas-te”.
Mas o facto de o candidato que se
recusou expressamente a dizer o que tenciona fazer e como, porque e nas suas próprias
palavras ainda era cedo, e ter vencido????????????!!!!!!!!!!?, é que me deixa, perplexo
e preocupado.
Faz-me lembrar quando no sítio
onde eu trabalho um sector de funcionários tinha que escolher um representante,
escolheu uma candidata que era contra a direção. O problema é que essa
funcionária usando de todos os expedientes da lei para faltar, passava mais tempo
ausente do que ao serviço. Eleita nem sequer tomou posse… mas era do contra… e
isso conta.
Seguramente nada de bom deu à
Costa…