debruçada sobre o mar

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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Cheque em branco. Xeque-mate à democracia.

Partidariamente é-me indiferente que seja o António ou o António. O que me incomoda e preocupa muito é este exercício rasca de uma imitação barata de democracia. 
  
Fazer de conta que se “abre” a todos a decisão de escolher os candidatos, é embrulhar em papel imitação de bom, algo que normalmente não é bom, será mesmo muito mau.

É a filosofia de vida da união de facto. Não quer a convenção social do casamento, mas quer os benefícios que essa sociedade, certamente arcaica e por isso desprezível, criou. É a mesma forma de pensar de quem se assume diferente na sua orientação e faz questão de o assumir em paradas e outros acontecimentos semelhantes, mas que ter direito a ser igual aos outros, com anel no dedo e faz-de-conta-que somos família, mas a criança tem dois pais ou duas mães.

Simpatizante, sou do Benfica. Sócio, fui do Belenenses. De partido sou votante, porque me identifico. Sou militante ou não. Isto é paga cota, disponho-me como voluntário nas campanhas. É só uma forma de pensar….Sou assim.

Não foi um momento de democracia, onde se verificou a vitalidade da mesma. Foi um acto de partidarismo, legitimo nesse aspecto, e de “ tóma lá que já levas-te”.
Mas o facto de o candidato que se recusou expressamente a dizer o que tenciona fazer e como, porque e nas suas próprias palavras ainda era cedo, e ter vencido????????????!!!!!!!!!!?, é que me deixa, perplexo e preocupado.  

Faz-me lembrar quando no sítio onde eu trabalho um sector de funcionários tinha que escolher um representante, escolheu uma candidata que era contra a direção. O problema é que essa funcionária usando de todos os expedientes da lei para faltar, passava mais tempo ausente do que ao serviço. Eleita nem sequer tomou posse… mas era do contra… e isso conta.


Seguramente nada de bom deu à Costa…