debruçada sobre o mar

debruçada sobre o mar

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Sua Alteza Sereníssima Alberto do Mónaco e sua noiva, votos de muitas felicidades.




O Mónaco é um dos meus países preferidos. Fascina-me, há muito tempo que me fascina.

É bonito, organizado, monárquico. Apesar de geograficamente mínimo, por mérito próprio tem uma visibilidade invulgar.


Detêm o mais famoso casino da Europa, o GP de F1 mais mediático, o Rally mais charmoso, um torneio de Tenis super chic, um clube de futebol que participa no campeonato francês (e que desceu de divisão, não pode ser tudo maravilhoso) e uma enormidade de eventos glamorosos.


É uma das minhas pátrias de adopção.

A todos os cidadãos monegascos um dia feliz.









terça-feira, 28 de junho de 2011

Basta de Gregos. Venham os Troianos…

Esta história da impunidade cansa.

Cansa muito.

Mais cansa quando se repete, é grave o erro/incumprimento/maldade/crime/oquefor. Quando uns pagam, e não está em causa que paguem… Mas que os últimos Khemers Vermelhos, os Assassinos dos Kosovos e arredores, e quanto a estes nada a objectar, mas que pessoas que estragaram países com acções que revelam incúria, incompetência ou pura corrupção, não me parece justo que fiquem calmamente na oposição (caso ex governo grego), ou a fazer uma qualquer coisa como filosofia técnica por faxe ou mail (caso ex-primeiro nacional). Incomoda-me que depois da porcaria feita rumem a um (free) port qualquer, onde recomeçam ou esperam pela próxima oportunidade…

Isto aplica-se a países num todo, porque de um todo se trata. Uma classe dirigente, mentiu, fingiu, enganou, outra nas instâncias europeias deixaram-se ou fizeram de conta que não deram conta, estou a referir-me especialmente ao caso grego. Outros teremos. A nível interno encontraríamos com facilidade. E agora pagam todos?

Farta, cansa, deixa-me indignado… e sei que não sou o único.


in blog pb

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Argentina, River Plate, Maradona…







A Argentina sempre exerceu sobre mim um certo fascínio. Acabou por resultar numa admiração.


Um pedaço de Europa, no hemisfério sul. Uma terra profícua em mitos (de governantes a figuras públicas de outras actividades: Evita, Fangio, Gardel, Maradona, como exemplos mais gritantes). Lembro-me em criança de ouvir notícias da Isabelita Peron e algum tempo mais tarde de Videla e seus rapazes. Quando foi do mundial de futebol em 78, esse fascínio renovou-se. A quando guerra das Malvinas, sim eu chamo Malvinas e já se percebe por quem eu “torci” nessa guerra.
Depois veio Maradona, o atleta que mais confusos sentimentos me provoca.


Irrita-me como pessoa, fascina-me como atleta. Se Eusébio foi e é o meu ídolo desportivo (juntamente com Saraiva e Chalupa, explicarei noutra altura), se Pelé atinge uma dimensão cósmica, por força da minha idade e do trajecto de vida, Diego Armando Maradona, foi a vedeta transcendental do futebol que eu pude seguir a carreira. E fascinou-me, pelo menos até sair do Nápoles.


Pois vem esta conversa toda por causa da “queda” do Club Atlético River Plate, La máquina.


Em consequência de más épocas (a descida não é directa após determinada classificação. É muito complicado, coisas…) desceu de divisão. Passou para o segundo escalão. Imaginem o FCP, o SLB ou o SCP a descerem de divisão (Liga como se diz agora). O Pinto dava-lhe uma coisa, os super “qualquer coisa” vinham por ai a baixo a rebentar com todas as áreas de serviço. O SLB criava o maior escarcéu afirmando se uma conspiração nortenha. O SCP saba-se-lá. Acabaria por se alargar a liga, nem que fosse para 40 clubes.

(Talvez o Belenenses ( Que teve vários argentinos nas suas fileiras) volta-se ao seu lugar…hehehe!)

domingo, 26 de junho de 2011

in saluxmundi.blogspot.com Hoje,pequena reflexão relativa ao 13º Domingo do Tempo Comum - Ano A

sábado, 25 de junho de 2011

Um país do outro mundo

A Inspeção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) detectou e estão agora a decorrer investigações da responsabilidade da Policia Judiciária.




É que no nosso amado país a população está a envelhecer tanto que os mortos já se tornaram cidadãos activos. Além de estarem nos cadernos eleitorais e safados reaccionários como são, não vão votar fazendo disparar a abstenção, agora foi detectado pela IGAS que médicos mortos andam a passar receitas a doentes mortos…




Deve ser um especialidade médica nova, que encontrou um nicho de mercado que está a crescer…



Afinal nós não somos um país do primeiro mundo, safámo-nos de ser do (cuidado) defunto bloco comunista, mas também ao contrário das más-línguas, não somos terceiro mundo. Somo do outro mundo.

(a partir de noticia no i)


in blog Poia

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo



Graças e Loures se dêem a cada momento,
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento
















“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente Jo 6,51


Das leituras da liturgia desta Solenidade que hoje celebramos, realço este versículo. É difícil explicar o que sinto perante a contradição. O ser Humano aspira à felicidade. Um conforto físico, acompanhado da posse de bens materiais que criam, ao menos supostamente, as condições para uma vez realizadas as condicionantes psicológicas, se atingir a felicidade. Infelizmente uma enorme parte da população mundial não alcança metade das condicionantes. As materiais. É mau e triste. Não é melhor que os que tendo a dimensão do ter, resolvida, se perdem no item ser. E é, entorno de destes factores, que se centra a mensagem deste versículo. Se o alimento físico não resolúvel pelo alimento espiritual, a satisfação do primeiro, não anula ou se quer diminui a necessidade do segundo. Sendo que o segundo em muito pode concorrer para o encontrar do primeiro. Então a um espírito simples e bem alimentado nos dois, não deixa de se por a pergunta: porque é que não comem se tem aonde o fazer e de graça?


Neste dia na oração: um louvor em Acção de Graças e uma suplica para que nunca nos faltem os pães (físico e espiritual) a nós e pelos que tem fome seja ela qual for, para que o Senhor na sua misericórdia os alimente.



Em simultâneo com o blog saluxmundi.blogspot.com

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Poderemos confiar na democracia?

Não se trata de fazer uma crítica à democracia. Nem sequer de a por em causa. Somente um conjunto de questões que com muita frequência anda por dentro de mim.


Vejamos, posso confiar num sistema em que independente do interesse, formação e conhecimento, todos contem o mesmo? Não será uma forma de fazer de conta que todos contam para de pois manobrar os menos esclarecidos e depois apresentar uma legitimação? Será honesto? E inteligente?

Porque é que os regimes/governos democráticos insistem em divinizar a democracia? E apresentar-se como a única via saudável e respeitadora do Homem? Posso confiar num regime que (no nosso caso) permite partidos de extrema-esquerda e não permite extrema-direita? Posso confiar (no nosso caso) num regime que não pergunta nada, a não ser quem deve sentar-se nos lugares sabidos? Isto é não pergunta se queremos ter rei ou presidente, se queríamos ou não ficar reduzidos a esta faixa beira-mar na península ibérica, nem aos povos que ficaram do outro lado do mar foram consultados. E poderei confiar num regime que pergunta até que o povo aceite. E isso não é uma originalidade nossa, a Irlanda também o fez na questão europeia. Poderei confiar num regime que gerou tantas ditaduras, na nossa pátria e no estrangeiro? Não será mesmo um regime fazedor de ditaduras? Houve alguma democracia que se tenha referendado a si própria? Isto é perguntar ao povo, aquém em principio liberta e garante o bem-estar, governando com, pelo e para o povo, se a quer? Isto é porque é que se apresenta a si como a salvação e garantia, tão auto presumida que nem necessita de se legitimar?


Se alguém ler isto, logo surgirá quem diga que só o digo e publico porque estou numa democracia… (e estarei? A liberdade, nomeadamente a de expressão, é um exclusivo da democracia?)


Não dou respostas. Algumas perguntas ainda não encontraram em mim nenhuma resposta.


In blog pb

domingo, 19 de junho de 2011

Parabéns Ana.

Solenidade da Santíssima Trindade

Aleluia.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que há-de vir.
Aleluia.

(Aclamação do Evangelho)

«O Senhor passou diante de Moisés e proclamou: «O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo, sem pressa para Se indignar e cheio de misericórdia e fidelidade». Ex 34,6Ex 34,6

Sublinho hoje das leituras, esta passagem da 1ª. Uma descrição de Deus. Como é reconfortante ter um Deus assim. Como é espantosa a diferença entre criador e criatura. Hoje ao festejar a Santíssima Trindade, inclino-me para a contemplação. Olhando para o mistério. Olhando maravilhado. Não é apenas Deus que se maravilha com a sua obra. A sua obra, também se deixa encantar com o seu criador. Sem presa, que para isso serve o Domingo. Desfrutando da misericórdia e fidelidade. Louvando-O, grato. Adorando-O, apaixonado. O Senhor é um Deus, o meu Deus. A Ele me dou, Nele repouso e confio. No meu Deus. No Pai, no Filho, no Espírito Santo.


Hoje no momento de oração, louvor e adoração.


Bendito sejais, Senhor, Deus dos nossos pais:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito o vosso nome glorioso e santo:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no templo santo da vossa glória:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no trono da vossa realeza:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais, Vós que sondais os abismos
e estais sentados sobre os Querubins:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no firmamento dos céus:
digno de louvor e de glória para sempre.
Dan 3,52-56


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domingo, 12 de junho de 2011

Ressuscitou! Aleluia! Solenidade do Pentecostes



A paz esteja convosco. Jo 20,19

Não é possível contornar este versículo. Um desejo do Senhor, uma ordem (os seus desejos são ordens para nós), uma prenda. Uma necessidade da Humanidade, uma aspiração para todos os de coração puro, uma dificílima meta. Fazer paz. Dar paz. (Para poder) Ter paz.
É um dos versículos mais reconfortantes. Uma herança do ressuscitado que o Paráclito nos permite possuir.

Fica connosco Senhor. Habita nos nossos corações Espírito Santo. Para que o fogo do Teu amor seja reflectido por nós aos outros.

Pela Paz no mundo e nos nossos mundos, em louvor ao Espírito Santo, ergo hoje a minha oração.

Virtude na vida,
amparo na morte,
no Céu alegria.
(Sequência do PENTECOSTES)

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Le Mans






Desde pequeníssimo me lembro de ir ver corridas de carros, no circuito da fortaleza, com a minha mãe, outra fanzoca do fenómeno automóvel. Em criança algures pelos 10 anos num fim de tarde de domingo no cinema Império levaram-se a ver um dos meus filmes de sempre. Le Mans de Steve Mcqueen. Se aficionado era a agarrado passei. Entre os eventos que me encandeiam está Le Mans e as suas Vinte e Quatro Horas. (Tal com GP F1 do Mónaco como já assinalei.)
Este fim-de-semana foi de Le Mans e há algumas coisas, para além de registar a enorme excitação e gozo que a prova me provoca. O brilhante 2º lugar na geral de Lamy (é não é a primeira vez que sucede). A espectacular transmissão da Eurosport – Portugal, que com três horas de neutralização, sendo a maior parte desse tempo já depois do sol se pôr, o que torna tudo mais difícil para uma transmissão televisiva do género, conseguiram, entre histórias engraçadas, curiosidades e convidados presentes e por telefone, manter o interesse de transmissão e a diversão. Para eles os parabéns e o obrigado.






Quanto ao primeiro aspecto a comentar o lugar mais que honroso do piloto nacional, que nem foi o único com direito a pódio, mas por ser na classificação geral é mais visível, logo mais notável, deve assinalar-se a limitação grave de espírito das gentes desportivas de ocidental praia, que deveria ter saído à rua e gritado. O que teria sido se a selecção nacional de futebol tivesse ficado em segundo numa prova com a mesma importância equiparada. Amanhã ninguém faria nada a não ser dizer como fomos brilhantes e certamente prejudicados pelo tempo, árbitro ou pelo adversário que injustamente jogo melhor que nós e nos ganhou.
Com era só uma corridita que é o maior evento automobilístico, bem ninguém falará.
Fica aqui o meu amor confesso pelos objectos com rodas que se deslocam a enormes velocidades e encantam meio mundo criando heróis míticos.
Fica aqui a minha homenagem ao Pedro, o registo do fascínio pelo filme que vi no cinema uma vez, na televisão outra e depois que consegui comprar, um incontável número de vezes. Outra homenagem ao Steve preparo, mas para já, um obrigadão.












sexta-feira, 10 de junho de 2011

Amada.
Amada pátria que te vilipendiam
Ama pátria, amada terra, de terra rasgada, perdida.
De terra para mim emprestada.
Amada pátria que choras e gemes,
De distancias percorridas e distancias abandonadas.
De dores presentes e passadas, e outras suspeitadas.
De memorias doridas e prometidas.
Amada e desprotegida.
Percorro -te nos anos que levo de existência.
E percorre a dor da impossibilidade,
A impossibilidade de segurar o vento,
De parar o tempo a tempo de meu se esgotar, sem te ver sorrir.
Sem que o quebrado se junte, o distante se aproxime.
Sem que o tempo bom se prolongue no meu tempo. E no teu.


A qualidade literária/poética inexistente, (as minhas desculpas) mas o amor é muito.


VIVA O REI, VIVA A PÁTRIA, VIVA PORTUGAL.







Era dia de desfile militar. Dia de emoção e percebo agora, dia de profunda emoção patriótica. Costumava sentar-me na borda do passeio e velos passa. Com as cores vias dos seus uniformes e o passo acertado.

domingo, 5 de junho de 2011

Minha laranja amarga e doce

Bye bye Boys…

I mean rosy boys...

Ressuscitou! Aleluia! Solenidade da Ascensão do Senhor


Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos Mt. 28,20


Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Actos 1,11*

Não fiquemos a olhar para o céu. A contemplação faz parte do modo de vida do Cristão. O fascínio que Cristo desperta em nós é incontrolável. A espécie humana, na sua dimensão física tem limites que nos levam a atitudes físicas. A busca do toque nem que seja só com o olhar é um impulso próprio da nossa condição. Ficarmos a olhar é por vezes a frágil reacção que temos. Mas tal como os dois homens vestidos de branco lembraram aos apóstolos, tal como noutra altura lhes disseram porque procurais entre os mortos se Ele está vivo. Também hoje, por cansaço, por natural desânimo, por fascínio, (lembremo-nos da “tentação” de Pedro, façamos uma tenda para Ti, outra para Elias…no episódio da transfiguração, e fiquemos por aqui, contigo…) também hoje é necessário que vestindo a nossa alma de branco, nos lembremos uns aos outros que contemplamos, mas ajamos. Porque “Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu”. *



Em simultâneo com o blog saluxmundi.blogspot.com

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Tiananmen - 22 Anos.

One.

Is it getting better
Or do you feel the same
Will it make it easier on you now
You got someone to blame
You say...

One love
One life
When it's one need
In the night
One love
We get to share it
Leaves you baby if you
Don't care for it

Did I disappoint you
Or leave a bad taste in your mouth
You act like you never had love
And you want me to go without
Well it's...

Too late
Tonight
To drag the past out into the light
We're one, but we're not the same
We get to
Carry each other
Carry each other
One...

Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head

Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
Well we
Hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love a higher law
Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt

One love
One blood
One life
You got to do what you should
One life
With each other
Sisters
Brothers
One life
But we're not the same
We get to
Carry each other
Carry each other

One...life

One

Hoje na minha escola, num pequeno espectáculo final de umas turmas com opção música, imediatamente antes de iniciar a interpretação, uma aluna minha dedico-me. Emocionei-me. Obrigado Gaby.





para ver: http://youtu.be/lWdG8NoFXY0


quinta-feira, 2 de junho de 2011



















Por Portugal





Isto é uma arma. Dia 5, só deve usar quem souber.