debruçada sobre o mar

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domingo, 27 de setembro de 2009

Estupidez (+ de) 30% – País 0

Os professores (menos eu e a minha mulher), os médicos, juízes, enfermeiros, militares, funcionários públicos, as suas famílias, as pessoas que ficaram sem posto médico, sem escola primária por perto, as mães das crianças que nasceram nas auto-estradas e os seus pais, todos os que perderam o emprego, os empresários que tiveram que fechar as suas empresas, os descontentes os que protestaram durante quatro anos, hoje não votaram…certo? Ou estaremos perante um caso de auto flagelação?

Esta noite eleitoral, parece uma reportagem de Curral de Moinas.

Passa a ser proibido qualquer queixa! Passa a ser obrigatório marcar a fogo nas testas uma marca a dizer, eu sou culpado!

Proponho que o voto passe a ser público, para que ninguém fuja das suas responsabilidades e para que se possa passar os devidos atestados de estupidez, de masoquismo e as notas de culpa.

A democracia prova-se é uma arma letal nas mãos de gente imbecil. O povo confirma-se é estúpido e gosta de sofrer.

Afinal a sigla PPM significa Partido Português Masoquista e foi o grande vencedor numa coligação feita com vários partidos pequenos e os Sucialistas.
Confirma-se que se o PÁ, Partido Abstencionista, também conhecido Abéculas, Alianados, Anormais, Asquerosos, tivesse concorrido tinha ganho.

Os cidadãos de bem ficam reféns destes todos anteriormente referidos.

Nada de surpreendente. Um povo que fez o 5 de Outubro, a primeira república e o prec, já provou que é capaz de coisas fantásticas.


Definitivamente, eu devia ter nascido nos anos 30 do século passado e vivido a sul do equador, naquele sitio que nós sabemos, morrido em 1973.

Viva Portugal, o mártir. Viva eu também infeliz cidadão de tão desgraçado país dotado de tão miserável povo. (Ainda deve ser resultado do obscurantismo salazarista que tolheu os cérebros lusos)

Gostaria de viver aqui…




E fazer deste feliz e luxuoso país o meu…mas não tenho dinheiro. É natural sou funcionário público português depois de quatro (4) sécu… anos deste governo…

Talvez adopte este país…


Porque me parece mais semelhante ao meu. E, bem, sempre foi capaz de se libertar do comunismo…

Mas o meu objectivo é chegar e adoptar este…



Chama-se Nauru, os meus amigos sabem da minha paixão excêntrica por esta ilha quase desabitada, quente e suficientemente longe. Não tem classe política, o ministro da saúde dá consultas, a maioria da população tem problemas cardíacos, o que me colocaria invulgarmente ligado a uma maioria. É sustentando por estrangeiros, o que me vai fazer sentir normal, (só não é a união europeia), é no hemisfério sul, vai fazer-me lembrar a infância…

PRESTAÇÃO

prestação (latim praestatio, -onis, pagamento, satisfação, garantia) s. f.
1. Acto ou efeito de prestar.
2. Pagamento a prazos.
3. Quantia que se paga em cada prazo.

Foi isso que hoje fui fazer. O estado Republica Portuguesa pagou-me hoje mais uma prestação do resgate que eu e a minha família, como muitas outras famílias portuguesas e mais umas (em muito maior número) quantas que deixaram de o ser, sem que lhes perguntassem; pagamos para haver uma coisa, cada vez menos credível chamada democracia.

Porque sou um cidadão que cumpre os seus deveres de cidadania e porque amo profundamente a minha Pátria, lá fui.

Sempre que o faço, naquele momento em que estou só comigo para fazer uma cruz, nunca consigo estar só comigo. Lembro-me dos meus amigos de infância a quem foi negado o direito de o fazer. Vejo sempre a tinta a encarnado, do sangue dos milhões que morreram ou ficaram feridos no corpo ou na alma, para poder, dizem, instaurar a democracia neste meu amado País.

É um preço (não foi, é, ainda é) demasiado alto, para que tantos beneficiários se recusem a “beneficiar”.

Afinal o estado português é de boas contas, vai pagando. Pena é que não tenha perguntado se queríamos este preço e se os pagantes estavam dispostos a servir de moeda.
Mas isso é umas biquatas que eu tenho na minha cambeça.





Hoje um número incalculável de pessoas vão fazer uma coisa, que não fizeram. Isto é: vão votar, a sua escolha vai mostrar-se errada e depois vão dizer que não votaram nesses “seres”.
As maiorias, absolutas ou relativas, são sempre fantasmas. Ninguém vota nos maus governos.
CONFESSEM, POUCOS OU (QUASE) NENHUNS, JÁ ESTAVAM COM SUDADES CÁ DO CANDENGUE. FOI UMA PAUSA PORQUE TENHO BUÉ TRABALHO. MAS VOU CONTINUAR POR AQUI.