debruçada sobre o mar

debruçada sobre o mar

domingo, 27 de setembro de 2009

PRESTAÇÃO

prestação (latim praestatio, -onis, pagamento, satisfação, garantia) s. f.
1. Acto ou efeito de prestar.
2. Pagamento a prazos.
3. Quantia que se paga em cada prazo.

Foi isso que hoje fui fazer. O estado Republica Portuguesa pagou-me hoje mais uma prestação do resgate que eu e a minha família, como muitas outras famílias portuguesas e mais umas (em muito maior número) quantas que deixaram de o ser, sem que lhes perguntassem; pagamos para haver uma coisa, cada vez menos credível chamada democracia.

Porque sou um cidadão que cumpre os seus deveres de cidadania e porque amo profundamente a minha Pátria, lá fui.

Sempre que o faço, naquele momento em que estou só comigo para fazer uma cruz, nunca consigo estar só comigo. Lembro-me dos meus amigos de infância a quem foi negado o direito de o fazer. Vejo sempre a tinta a encarnado, do sangue dos milhões que morreram ou ficaram feridos no corpo ou na alma, para poder, dizem, instaurar a democracia neste meu amado País.

É um preço (não foi, é, ainda é) demasiado alto, para que tantos beneficiários se recusem a “beneficiar”.

Afinal o estado português é de boas contas, vai pagando. Pena é que não tenha perguntado se queríamos este preço e se os pagantes estavam dispostos a servir de moeda.
Mas isso é umas biquatas que eu tenho na minha cambeça.





Hoje um número incalculável de pessoas vão fazer uma coisa, que não fizeram. Isto é: vão votar, a sua escolha vai mostrar-se errada e depois vão dizer que não votaram nesses “seres”.
As maiorias, absolutas ou relativas, são sempre fantasmas. Ninguém vota nos maus governos.
CONFESSEM, POUCOS OU (QUASE) NENHUNS, JÁ ESTAVAM COM SUDADES CÁ DO CANDENGUE. FOI UMA PAUSA PORQUE TENHO BUÉ TRABALHO. MAS VOU CONTINUAR POR AQUI.