debruçada sobre o mar

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Anda Pacheco

Para eles o que conta é a "causa", não o mérito da instituição a cujas portas pretendem aceder e por isso a questão é outra, bem longe da luta por um direito, é um ataque a uma determinada forma de viver em sociedade, que abominam e desprezam e tem pouco a ver com a sua cultura e a sua mundovisão.

Sabem que ao romper na lei a relação do casamento com a família nuclear, que implica possibilidade real da procriação, erodem para outros um valor que não desejam.

É por isso que se trata de uma "luta", não por direitos, mas contra uma determinada forma de sociedade.

E é também por isso que por todo o debate mostrou uma enorme intolerância num só sentido.
"Fanáticos", "intolerantes", "retrógrados", "reaccionários", "aberrantes", foram palavras comuns, ecoando o que era o tom de muita comunicação social que tomou a causa como sua.

"Tacanhos" eram todos os que se opunham ao casamento de pessoas do mesmo sexo. Não é "luta de classes", mas é kulturkampf.

Pacheco Pereira no Público
Com muito respeito e agradecido ao autor e “publicadores”.

É bom quando os meninos terríveis dizem coisas que os revolucionários têm que engolir.

Já agora aceito ser fanático, intolerante, retrógrado, reaccionário, aberrante, tacanho se isso significa ser diferente deles. Mas maricas…não.