debruçada sobre o mar

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

PORTUGAL, PÁTRIA COM RAÇA


Hoje é dia de Portugal. É como se fosse dia de anos de alguém que gosto muito.
É dia da Pátria, terra do pai.
É dia da raça, da raça Lusitana.
É dia da Nação neste, no anterior, e no anterior ao anterior regime. Significa que não é porque uns patetas quaisquer pegaram numas armas fizeram uma arruaça libertadora e a data tornou-se num dia carregado de simbolismo.

Não. É dia de Portugal a minha Pátria porque é o dia em que morreu o seu maior poeta e bravíssimo filho desta Nação.

Depois, porque há sempre quem tenha medo de disser as coisas por não ser capaz de ser, deixou de ser dia da raça, é que havia muitos (isto é uns quantos e por poucos que fossem eram e são de mais) que não tinham a raça.

Acrescentou-se as comunidades emigrantes portuguesas…pode ser. São muitas vezes pessoas que vivem a Pátria de uma forma muito típica (saudosa), com honra da sua cultura (étnica), isto é com raça…

Para mim era o dia, em que pequeno, pela mão daqueles que me transmitiram o sangue, a língua e o amor a uma ideia irresistível de nação que começou num pedaço de terra, era o dia, dizia, em que eu ia à Marginal, forma popular de designar Av. Paulo Dias Novais, ver as tropas de Portugal, desfilarem.
Vivi as cores, ouvi as fanfarras e os cânticos dos Flechas, senti nos meus pés o passo e a emoção daqueles valentes ou simplesmente obedientes homens de várias raças, passearem com garbo a sua Raça.


Por acaso do calendário, ano houve em que o dia Santo de Corpo de Deus coincidiu com o dia de Portugal. Com a inocência própria de quem é criança, ficou claro na minha cabecita, que dia de Portugal e Corpo de Deus era um só dia. E tinha razão de ser. Se somos (ou éramos?) uma nação Católica, éramos (somos?) corpo cuja cabeça é Cristo.

Biquatas da minha simplicidade de candengue.

Viva Portugal, Viva a nossa amada Pátria…