debruçada sobre o mar

debruçada sobre o mar

terça-feira, 22 de março de 2011

Novelas. Toda a gente vê. Eu também, geralmente não muito fielmente. Já vimos muitas, e eu vou acusando alguma saturação. A TVI tem carregado na dose e vai entrando em alguma rotina e a inspiração e originalidade tem limites. Acontece porem que a tal estação televisiva, deu um safanão no domingo passado. A novela chama-se anjo qualquer coisa. (Honestamente não sei o nome). No primeiro episódio, onde normalmente há um investimento grande, tivemos um momento alto neste tipo de programas. Sou “aficionado” a reconstituições de época e considero particularmente interessante, até porque especialmente difícil um reconstituição com pouco tempo de distância em relação ao momento em que se faz. É isso que se passa. Primeiro com um reconstruir do tempo do golpe de estado de 74, onde o nível de reconstrução foi fantástico. Permitiu uma viagem no tempo. Depois nos outros episódios a trama passou para os anos oitenta, mantendo o nível do pormenor igualmente interessante. Acresce o interessante do revisitar dos momentos trágicos de 74. Sem futurologias, é provável que aconteça o que normalmente acontece. Entrará no habitual role de tricas, conflitos e desamores que são próprios deste tipo de obra, terminando tudo casado e feliz, os maus castigados e os bons premiados. Que é alias o que todos gostamos quando nos dispomos a seguir um programa durante meses. Para já, boa. Foi feliz a escolha, bem começada esperemos que mantenha um nível interessante para nos irmos entretendo com algo mais do que pecs e misérias. É para isso que as novelas servem.