debruçada sobre o mar

debruçada sobre o mar

sábado, 12 de março de 2011

A geração pode ser lá o que for, o país é à toa!

Hoje sem se darem conta (ou dando), supostamente sem apoios de nenhuma organização, juntaram-se milhares de pessoas (200 mil diz-se) e desceram a avenida da Liberdade! (Nem de propósito encontraríamos um nome melhor para a passarela do descontentamento) sem se darem conta, ou dando, questionaram o regime.

A onde estão as conquistas de Abril? A onde esta a igualdade liberdade e fraternidade de 1910? A onde estão os capitães de Abril? Onde estão as liberdades igualitárias da republica? Onde está a “alegria” e “esperança” gerada em 74? Onde estão os milhares de empregos que o governo Sousa iria criar?

Somos um povo enganado! Somos um país desrespeitado por quem tinha a obrigação de proteger e fomentar o bem-estar e a dignidade da Pátria.

Os pecados de ninguém tornam santo, alguém. Mas é impossível não pensar na estabilidade e segurança do salazarismo/marcelismo.

Acho que atingimos o ponto exactamente oposto à primavera marcelista. Um tempo de prosperidade económica, apesar de uma guerra em três frentes, e esperança.