Para o Sr. Ministro da Educação “dotar os jovens,
em todo o seu percurso de estudo, das ferramentas que lhes permitam ter uma
capacidade e uma liberdade de escolha nos momentos decisivos», significa Português,
Matemática, Inglês, Física, História e Geografia. (Do discurso de tomada de
posse do presidente de um Instituto Politécnico)
Claro que a educação do raciocínio não matemático e/ou
linguístico não tem importância. A Filosofia, a Moral, a Ética, não são
instrumentos que capacitem a liberdade e substanciem a decisão.
O ensino da arte, ou da sensibilização para a arte
como objecto indispensável para uma vida plena e equilibrada, que desperta a
sensibilidade e humaniza o Homem, também não são ferramenta.
Claro que a prática desportiva e a aprendizagem da consciência do corpo que a aula de E. Física dá, ou pretende dar e que colabora directamente com a gestão de energia e concentração na escola, não é um instrumento...
Aliás na sua entrevista recente na televisão,
referiu-se a três disciplinas como essenciais, sendo por isso para nós conclusivo
que as outras são assessórios.
Provavelmente teve falta de ensino artístico, de
ensino da ética/moral e/ou filosofia, tendo isso gravemente influenciado a sua
adesão a defunta e bloquistaoufundadora UDP.
É curioso que quando era um inclinado comentador
era mais sensato. Deve ser do ângulo de inclinação do seu plano ao capital….