debruçada sobre o mar

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O primeiro, os professores e a sua migração

Nota previa: tenho andado calado por duas razões. Ainda estou de ressaca do Sousa e tenho tido uma trabalheira.

O primeiro deu um tiro no pé. Foi mal. Mas antes no pé dele, o tiro, que as rajadas sucessivas que o seu indigno antecessor dava ao país. E este pessoal é estúpido ou amnésico.

Os professores (eu também sou): uma tragédia. Formaram às toneladas, especialmente as esse’s e agora não tem onde pô-los. Agradecemos também a ideia genial da escola a tempo inteiro e a outras igualmente brilhantes que criaram um mercado crescente de necessidade/procura. Agora temos necessidade/oferta em contra-ciclo.

Migrações: somos dados ao fenómeno. É histórico. Vivemos numa era global. Qual é a cagança? É preferível a verdade ou os milhares de empregos que um certo candidato a filósofo que gosta de brincadeiras de crianças, prometeu?

Sejamos sérios. O primeiro esteve mal, no que disse. Os profs tem razão para preocupação, como todas as outras profissões. Migrantes: afinal não foi uma solução para fugir ao obscurantismo repressor do fascismo. Era mesmo uma opção de sobrevivência de um povo sério e trabalhador, que entretanto se subsidiodependeu.


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