debruçada sobre o mar

debruçada sobre o mar

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

6 de Outubro de 2011

Guardei-me para o dia depois. Por que é assim que quero vier. Depois da República.




Acho que deviam ser abolidos com urgência os feriados do 5 de Outubro, o 1 de Maio e o 25 de Abril.


O REGIME FALHOU! FALHOU! Tem que assumir.


Tem que reconhecer e assumir. Julgar os responsáveis, que por negligência, má fé, dolo ou linear incompetência levaram a Pátria ao estado actual. Como a situação é calamitosa, e há necessidade de poupar e aumentar a produtividade, sempre eram três dias a mais. Poderia não ser significativo, mas simbólico.




Não há nada para festejar nestas datas, pelo menos até haver equilíbrio das contas públicas e o nível de vida da população não melhorar.




Além de que se pode perguntar qual é a actualidade do 5 de Outubro? É tão actual quanto o 28 de Maio. Quantas pessoas se revêem na instituição republicana? Quantas pessoas afirmam alto e de forma perfeitamente audível que preferiam Salazar? O que tem a primeira republica que ver coma a terceira?




Passa pela cabeça de alguém celebrar o 28 de Maio? Então porque deveremos (deverão) celebrar a Republica.



Esta tornou-se vazia. O povo não se revê e basta um dia de praia para que o feriado seja dia da praia. Mas nunca, dia da Republica. E aqui reside um erro que começa a ser grave. O povo português, por foça do recalcar republicano, toma-a com irreversível, inevitável. E de certa forma é. Porque a calasse politica, está mais interessada manter um “esquema” que permite reizinhos. Dos Dons Mários, Anibais e outras figuras mumificadas, aos Jardins e outros mais minúsculos, mas não menos dispendiosos, vão alimentando essa fogueira que consome os recursos financeiros e morais.




Não é só uma questão de distância temporal. O 10 de Junho continua a ser celebrado e muito mais seria se lhe destinassem os recursos, a pompa e a importância que o dia da Pátria, da Raça merece, em vez do desfile de condecorações, algumas absolutamente insólitas…




Vem o 1 de Dezembro. E era necessário outro. Um que nos libertasse deste jugo republicano bafiento e desprovido de conteúdo. Um que, já não de Filipes, mas de Sousas, Guterres, Barrozos, Jardins e tantos outros, e nos devolvesse a honra e a glória. Uma glória da vida sã e simples, sem dívidas e gastos estúpidos de novos-ricos. Daqueles novos-ricos que resultaram dos cursos tirados a “lá minute”, numa qualquer universidade particular, que encheu o pais de pseudo doutores que não sendo capazes de fazer mais nada se alistaram nas “Jotas” partidárias. Uma glória que vem da interiorização e vivencia dos valores pátrios e do respeito pela memória e história que nos inspira a trabalhar, lutar e conquistar diariamente o sustento.