Prémio de 500 euros para os melhores alunos do secundário foi cancelado.
E acho muito bem. Não concordo com prémios, compensações, estímulos, (o nome que lhe querem dar) monetários. Se uma empresa particular quiser faze-lo, é livre, naturalmente. Mas o estado, não. Muito menos com jovens em formação. É um mau princípio. Não é educativo. Subverte. O aluno está na escola, para aprender. Isso (o que aprende, que adquire) será a sua recompensa, traduzida no registo de um valor que reflecte o percurso e a “quantidade” do seu sucesso. O mesmo aliás penso dos professores, como eu, que mais do que serem “estimulados” financeiramente, e uma vez salvaguardado a justa remuneração que permita uma vida condizente com o seu estatuto, devem ter compensações nas condições de serviço.
Por isso, embora que por motivos errados, o poupar desesperado por causa de muitas opções como esta que agora se suspende, é uma opção certa. O estado deve atribuir compensações simbólicas, honorificas. Lembro mesmo que uma das “falhas”, apontadas à monarquia, era os privilégios atribuídos pelos títulos nobiliárquicos, que regra geral eram atribuídos a gente com mérito e serviços prestados… então! Um aluno que tira uma boa nota, sendo que dezasseis, é uma boa média, mas não é estratosferica. É em benefício próprio, meritório, mas próprio. Além de que se coloca logo a questão dos outros ciclos. Do primeiro ao terceiro ciclo há sempre alunos com mérito. E à escala o mérito, porque a dificuldade, é o mesmo. Mas não o prémio. Era menos 500 euros para os três primeiros ciclos. Coisas do Sousa. Coisas como o prémio de uma equivalência por idade e dossier feito por algum vizinho de oportunidade
De acordo.
De acordo.
em blog pb.