Escola em Itália proíbe comemorações natalícias. Título da imprensa
Há alguns anos atrás li que na Bélgica,
agora em apuros, alguém pensou em tirar presépio duma rua porque um muçulmano
tinha protestado junto do município.
Agora há este caso em Itália em
que um imbecil director de um colégio que para não incomodar umas crianças cujas
mães se recusaram a ensinar musicas/participar na festa de Natal, resolveu
adia-la para Janeiro e eliminar as partes religiosas.
Surge-me de imediato a pergunta….
Será que a ementa é igual para todos ou a carne de porco será “substituída” no prato
daqueles meninos religiosamente sensíveis? É que se é para não haver marcas de
religião…!
Não se trata de qualquer
antipatia por esta ou aquela religião. Como crente sou sensível à opção de fé
de qualquer espécie.
A questão está na sobreposição de
alguma religião sobre as outras.
A questão está no impor/impedir que a religião
culturalmente “dominante” seja apagada por suposto respeito a práticas
religiosas importadas.
Temos o hábito de viajar. Já mais
iria à Arábia Saudita.
Trago comigo objectos/símbolos Cristãos.
Teria que os
deixar fora do país ou seriam apreendidos. Solução.
Não vou… Não abdico da
minha fé.
Se imigrasse para Marrocos ou Tunísia, não poderia protestar por/se
na Sexta-feira Santa fosse dia de trabalho.
Parece-me excessivo que estrangeiros
tenham exigências deste tipo.
Parece-me excessivo que um país
altere os seus hábitos culturais para agradar a quem veio para esse país.
Repugna-me a “sensibilidade” para
com as opções das minorias, desrespeitando as da maioria.
Se o objectivo é laicizar à força a sociedade,
assuma-se. Não se escondam por de trás de opções alheias para eliminar opções
históricas, individuais e legítimas.