Este domingo, ninguém saiu à rua.
Os “Charlies defensores das liberdades”, já choraram os seus mortos. Ninguém
saiu à rua pelas vítimas do atentado terrorista a jovens e crianças no Paquistão
nem pelas crianças-bomba nigérianas.
Talvez por terem outras coisas
para fazer, nenhum presidente/chefe de estado ou figura de relevo desfilou em
nenhuma avenida…
Nós na nossa insignificância, na
liturgia dominical, lembramo-nos deles e por eles rezamos.
Eles não são “artistas” satíricos,
nem europeus (leia-se brancos). Pelos vistos não afectam a liberdade.
Como a mim afecta a minha
liberdade muito as suas tragédias, deixo aqui a minha ínfima homenagem.