…a esperança não engana…Rm 5.5
Se Cristo é a nossa esperança, não
seremos enganados.
Podemos ser enganados pelos mais próximos. Aqueles que mais
amamos e em quem julgamos estar a maior fonte de amor na terra para nós. E
poderá essa decepção ser apenas por fragilidade deles e causando-lhes grande
sofrimento.
Podemos perder a esperança em quem nos governa, nas forças de segurança,
nos sistemas de protecção na doença, calamidade ou outra circunstancia
qualquer.
Podemos perder a esperança nos outros, em nós, na possibilidade de
encontrar solução para este ou aquele problemas. Mas se a nossa esperança for
fundada em Cristo, não seremos enganados.
Residirá aqui, certamente, uma
das maiores tragédias da humanidade. Centrados em si, nos seus conhecimentos,
apostamos no outro, e nas nossas possibilidades. Criamos sistemas filosóficos, ideológicos,
modelos de sociedade, mas não colocamos Cristo à frente… e a sede, simbolicamente
retratada na primeira leitura aparece com ela a decepção. Não vamos à fonte de água
que sacia verdadeiramente e a esperança é enganada.