'Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não o encontro. Corta-a; para que está ela a ocupar a terra?' Lc13.7
Lapidar este versículo. Mas atenção. Não se faz aqui a defesa do utilitarismo que leva em situações extremas há defesa encapotada da dignidade da morte, dando nomes interessantes com eutanásia.
Trata-se da chamada de atenção, firme e directa de Cristo como um método pedagógico habitual, a parábola.
Trata-se de levar o crente, os discípulos a questionarem-se.
Que faço eu? Que frutos dou eu? Para que sirvo? E sirvo? A onde dou? O que dou? Quando e aquém dou? E dou?
E o que recebo? E acho que tenho direitos? E terei certamente, mas o que devolvo eu daquilo que recebo gratuitamente? Que vida levo?
Encontrará Cristo fruto em mim se vier procurar?
Para que hei-de ocupar a terra? Serei apenas mais um, que murmura e protesta contra tudo e todos, justa e/ou injustamente insatisfeito com o outro?
Para que hei-de ocupar a terra?
Momento de oração: Pela acção do Espírito Santo, nosso Senhor, para que encontremos respostas a estas perguntas, e se for o caso coragem para mudar o que for necessário.
Pelos Cardeais, para ouçam corajosamente a voz do Espírito Santo e escolham sabia e santamente o novo Papa.
Pelo Papa Emérito, a nossa oração também de agradecimento a Deus.