debruçada sobre o mar

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

RTP, quer dizer Radio Televisão Privada???

Raramente vejo. O aparecimento das estações privadas. Desde que passei a ter antena de satélite. Depois o cabo e a profusão de canais temáticos, para mim, interessantes, relegaram a decana das tvs em Portugal, para uma dimensão residual (para mim).
Raramente, mas vou espreitando. E do que espreito, parece-me bem. Os programas incidem em temáticas nacionais, sobre o território nacional, com gente portuguesa. Vejo igualmente o canal noticioso que considero agradável e discreto. A “Memória” tem interesse nostálgico, embora ache que se deveria cingir a programas nacionais e excepecionalmente uma ou outra série “histórica”, para a memória televisiva nacional. Abstenho-me, naturalmente de comentar a “África” e “Internacional”.
É historicamente importante para o país. É propriedade cultural pública. É património. Devem corrigir-se os erros de gestão, comuns, aliás, ao resto, do país, as instrumentalizações. Deve continuar como está. Se for necessário alugar, vender, rifar o 2º canal, que seja. Mas um canal público, que respeite a matriz cultural nacional, de acordo, goste-se ou não, com a mancha cultural nacional, sem esquecer as minorias é democraticamente necessário, patrioticamente indispensável.
Não estou disponível para pagar a um privado por uma coisa que tinha grátis* do estado.
A confirmar-se a notícia de 100 a 60 milhões a pagar pelo privado que fique com a concessão, parece-me saldo… normalmente nem compras faço nessa época, quanto mais vendas…

*entende-se por grátis, algo que resulta de taxa ou imposto.