debruçada sobre o mar

debruçada sobre o mar

sábado, 29 de outubro de 2011
























Sapore di sale, sapore di mare
Che hai sulla pelle, che hai sulle labbra
Quando esci dall'acqua, e ti vieni a sdraiare
Vicino a me, vicino a me.

Sapore di sale, sapore di mare
Un gusto un po'amaro di cose perdute,
Di cose lasciate lontano da noi
Dove il mondo è diverso, diverso da qui.


Qui tempo è dei giorni che passano pigri
E lasciano in bocca il gusto del sale.
Ti butti nell'acqua e mi lasci a guardarti
E rimango da solo nella sabbia e nel sole.

Poi torni viscino e ti lasci cadere
Così nella sabbia e nelle mie braccia
E mentre ti bacio sapore di sale,
Sapore di mare, sapore di te.

Il tempo è dei giorni che passano pigri
E lasciano in bocca il gusto del sale,
Ti butti nell'acqua e mi lasci a guardarti
E rimango da solo nella sabbia e nel sole.

Poi torni viscino e ti lasci cadere
Così nella sabbia e nelle mie braccia
E mentre ti bacio sapore di sale,
Sapore di mare, sapore di te.


Mil desculpas a quem em procurou e não me encontrou. Estou aqui. Afazeres muitos.
Volto com uma delícia de Gino Paoli que me leva sempre ao ponto de partida.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Defendo o voto público

Se eu for na auto-estrada a 100km/h e fosse ultrapassado por um outro cidadão a 130km/h, havendo um auto-stop ele é multado, eu não.




Se eu entregar o IRS no prazo e devidamente preenchido e o meu vizinho o fizer fora do prazo, mesmo que correctamente preenchido, ele paga uma multa, eu, não.



Se eu votar num partido que não chegou ao governo e o meu vizinho tiver votado duas vezes no governo anterior, ele paga mais IRS e recebe menos subsídio de natal… e eu, também…



Porquê? Porque hei-de de ser penalizado por um erro que não cometi?




É a democracia. É a tanga da democracia. O povo estúpido vota mal. Pagamos todos. Defendo o voto público. Isto do voto secreto, é desresponsabilizante. Isso é na sua essência contrario à democracia. A democracia, seja lá o que isso for, se for possível ser alguma coisa, supõem-se responsável e co-responsabilizante. E é precisamente o contrário que acontece. Um número crescente de eleitores não votam, e é certo que é um direito e se for coercivamente, deixa de ser direito. Mas também é obrigação e o seu incumprimento deveria ser penalizado. Deveria por isso na minha opinião e em caso injustificado dar perda do direito.




Depois temos o problema da capacidade de escolha. Alguém que vai “deitar” no sr. x ou y porque este é mais simpático que o outro, deverá votar? Poderemos ser sujeitos, todos a um escrutínio destes?




Mas não é isso que acontece. E isso é democrático? Pode considerar-se, exercício de soberania? Estamos todos condicionados ao arbítrio desinformado, acéfalo das massas? E considera-se este regime o melhor que os outros?




Tou farto! Tou farto de povo. Passa pela cabeça de alguém entregar a um ignorante, indiferente, que tome decisões sobre a sua vida particular? Então porque deveremos aceitar que de forma amorfa, impensada, acidental, tomem decisões sobre o país?




Depois temos que aturar os Souzas destes partidos. Depois uns oportunistas, fazem um golpe de estado, distribuem uns papelinhos para se por uma cruz, em opções limitadíssimas e fica tudo legitimado! Matam o Rei e o filho, tentam matar o outro filho, ou deitam abaixo um regime estilhaçam um país (e não perguntaram a ninguém, especialmente aos que ficaram de fora o que queriam) e com uns papelinhos onde quem se engana ou quem recusa escolher e deixa em branco conta o mesmo. Isto é o bêbado que não acerta no quadrado é tão válido como o cidadão que reflectiu e recusa as possibilidades propostas, estão em pé de igualdade.



É este o regime com superioridade sobre os outros…




do blog pb

6 de Outubro de 2011

Guardei-me para o dia depois. Por que é assim que quero vier. Depois da República.




Acho que deviam ser abolidos com urgência os feriados do 5 de Outubro, o 1 de Maio e o 25 de Abril.


O REGIME FALHOU! FALHOU! Tem que assumir.


Tem que reconhecer e assumir. Julgar os responsáveis, que por negligência, má fé, dolo ou linear incompetência levaram a Pátria ao estado actual. Como a situação é calamitosa, e há necessidade de poupar e aumentar a produtividade, sempre eram três dias a mais. Poderia não ser significativo, mas simbólico.




Não há nada para festejar nestas datas, pelo menos até haver equilíbrio das contas públicas e o nível de vida da população não melhorar.




Além de que se pode perguntar qual é a actualidade do 5 de Outubro? É tão actual quanto o 28 de Maio. Quantas pessoas se revêem na instituição republicana? Quantas pessoas afirmam alto e de forma perfeitamente audível que preferiam Salazar? O que tem a primeira republica que ver coma a terceira?




Passa pela cabeça de alguém celebrar o 28 de Maio? Então porque deveremos (deverão) celebrar a Republica.



Esta tornou-se vazia. O povo não se revê e basta um dia de praia para que o feriado seja dia da praia. Mas nunca, dia da Republica. E aqui reside um erro que começa a ser grave. O povo português, por foça do recalcar republicano, toma-a com irreversível, inevitável. E de certa forma é. Porque a calasse politica, está mais interessada manter um “esquema” que permite reizinhos. Dos Dons Mários, Anibais e outras figuras mumificadas, aos Jardins e outros mais minúsculos, mas não menos dispendiosos, vão alimentando essa fogueira que consome os recursos financeiros e morais.




Não é só uma questão de distância temporal. O 10 de Junho continua a ser celebrado e muito mais seria se lhe destinassem os recursos, a pompa e a importância que o dia da Pátria, da Raça merece, em vez do desfile de condecorações, algumas absolutamente insólitas…




Vem o 1 de Dezembro. E era necessário outro. Um que nos libertasse deste jugo republicano bafiento e desprovido de conteúdo. Um que, já não de Filipes, mas de Sousas, Guterres, Barrozos, Jardins e tantos outros, e nos devolvesse a honra e a glória. Uma glória da vida sã e simples, sem dívidas e gastos estúpidos de novos-ricos. Daqueles novos-ricos que resultaram dos cursos tirados a “lá minute”, numa qualquer universidade particular, que encheu o pais de pseudo doutores que não sendo capazes de fazer mais nada se alistaram nas “Jotas” partidárias. Uma glória que vem da interiorização e vivencia dos valores pátrios e do respeito pela memória e história que nos inspira a trabalhar, lutar e conquistar diariamente o sustento.

domingo, 2 de outubro de 2011




Mês de Maria Outubro 2011