debruçada sobre o mar

debruçada sobre o mar

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

249 dias sem governo e dizem que é recorde??! Só?

Allô Tintins!!? Engano rapazes!!?

Nós estamos desde 1974… façam lá igual….

in blog Poia.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Angola vai mudar de nome.







O abate do Quinaxixi foi só uma questão de planificação urbanística pormenorizada como é a cidade de Luanda desde 1975? Ou só uma questão de ganância de mais alguns? Ou só uma questão de apagar uma marca herdada do colonialismo? Ou só as três?



As obras na marginal? São só uma questão de novo-riquismo misturado com pechisbeque Bubai? Ou só uma questão de dar mais uns dinheiros a ganhar com uma obra estúpida e desnecessária? Ou vontade de mudar o rosto de Luanda, que os Portugueses deixaram? Ou as três?



Estes dois exemplos, provavelmente os mais evidentes e por isso visíveis a esta distância (física e emocional relativa àquele suposto país), levam-nos forçosamente a concluir que há dois aspectos comuns, e que por isso, poderão indicar alguma razoabilidade na suspeita: dinheiros e apagar heranças.



Imagine o leitor que alguém recebe uma boa, mesmo muito boa quantia em herança, e com o dinheirinho na sua conta, cospe (no sentido figurado e/ou próprio do termo) no seu testador? O que lhe ocorrerá pensar dessa pessoa? Presumo que nada de abonatório! Eu não consigo gostar de quem cospe no prato que comeu ou em quem lhe deu alguma coisa.



Um povo, aqui povo é uma mera figura retórica, porque esse desgraçado povo, só é chamado como pretexto, que não respeita o seu passado, não só não é digno do presente, como não terá um futuro promissor, certamente.



A má gestão dos dinheiros públicos, neste caso os petoquanzas, ou os diamantequanzas, é crime, contra o tal infeliz povo e a desditoso país.


Não é original e próprio de lacaios do imperialismo colonialista fascistas como Mobutu, Bokassa, só para dar exemplos do continente que muito repugnaram o mui marxista e soviético formado Sr. Santos. Na linguagem simples das pessoas comuns, chamam-lhe roubo. Coisa que obviamente não se pode aplicar ao continuador da revolução angolana que o MPLA, defensor do oprimido e escravizado povo. Nem à sua família proprietária de bancos e numerosos negócios na detestável terra Portuguesa, adquiridos com os proventos de tanto, árduo e honesto trabalho da família Santos. Recorde-se que este heróico resistente anti-colonialista começou a sua esforçada vida, a sua caminhada à gloriosa condução dos destinos dos seus irmãos, no fascizante colonial Liceu Nacional (português) Salvador Correia.



A questão “dinheiro” está espreitada. Passemos à questão apagar a marca/herança portuguesa.


Algumas questões soltas.



Quantos angolanos morreram em defesa ou na luta do estabelecer das fronteiras angolanas?



Estariam, nos momentos em que se estabeleceram os traços que dão a forma angolana, com tanto esforço e sacrifícios, criando postos militarizados em zonas remotas, por exemplo, os vários povos de Angola disponíveis para unirem esforços? Eles que se guerrearam e escravizaram durante séculos?



Se a marca portuguesa é vista com asco pelos defensores do povo, não seria já tempo de escolher outra língua, dar independência a Cabinda, que só está agregada ao território angolano, por decisão portuguesa? Não seria de mudar de nome?



Nesse caso era provável que encontrássemos proximamente um país chamado Santoslandia ex RP de Santoslávia ou coisa ridiculamente parecida.



Não é possível. Por mais areia que ponham a onde quer que seja. Angola é uma invenção portuguesa. E a criatura, nunca se liberta do criador, por mais que o faça. Podem afogar-se em petróleo, enterrarem-se em areia/terra com a boquinha cheia de diamantes, no meio da soterrada baía. Nunca conseguiram apagar a marca lusitana. As fronteiras herdadas do colonialismo, são sagradas dizia a OUA.



Posso renegar os meus parentes todos. Arranjar uma outra identidade, que será falsa. O sinal na pele que tenho na face direita. O Nariz, o sorriso. Denunciam-me. Eu sou neto e filho daquela gente.



Angola, é uma obra portuguesa. Tirem todos os monumentos (estátuas). Escondam-nas na fortaleza, mas ups, também foram os tugas que construíram o sítio onde vamos guardar os sinais mais exteriores e imediatos da sua impressão digital…





quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Jornadas Mundiais da Juventude. Madrid 2011


“Com todas as forças do meu coração: que nada e ninguém vos tire a paz; não vos envergonheis do Senhor! Ele fez questão de fazer-se igual a nós e experimentar as nossas angústias para levá-las a Deus, e assim nos salvou".

Bento XVI no discurso à chega a Madrid


Quinta18: Programa para o resto do dia
19:30
Cerimónia de boas- vindas dos jovens em Cibeles, cruzará a Porta de Alcalá com jovens dos cinco continentes. Depois, subirá ao papamóvel, que o levará até à praça Cibeles.
21:30
Uma luz na noite
Depois de receber o Papa em Cibeles, doze imagens de Nossa Senhora de todo o mundo estarão nas ruas de Madrid para que os jovens peregrinos as visitem, cantem e rezem.

Sexta-feira 19 de agosto
11:30 Encontro com religiosos jovens no Pátio dos Reis do Mosteiro de El Escorial. Encontro com professores universitários jovens, na Basílica de El Escorial.
19:30 Via Sacra na Praça Cibeles.

Sábado 20 de agosto
10:00 Missa para seminaristas na catedral da Almudena.
19:40 Visita à Fundação Instituto São José, centro de acolhimento a pessoas portadoras de deficiência da Ordem Hospitaleira de São João de Deus.
20:30 Vigília com os jovens no aeródromo de Cuatro Vientos.

Domingo 21 de agosto
9:00 Chegada a Cuatro Vientos e passagem em papamóvel pelo recinto.
09:30 Início da Missa de Envio da JMJ
17:30 Encontro com os voluntários da JMJ no recinto ferial IFEMA.
18:30 Despedida oficial no aeroporto de Barajas.

Aqui um momento de oração pelos jovens e todos os presentes nas jornadas. Para que Deus os ilumine, saibam aproveitar a presença inspiradora e pedagógica do Papa. Para que saibam dar uma resposta em caridade a quem os provoca e contesta. Um momento de oração pedindo perdão pelas ofensas dos que se sentem incomodados pela luz de Cristo que brilha nos jovens presentes na jornada.

in Luxmundi.blogspot.com


Uma salva de palmas (leia-se palmadas, era o que mereciam pela falta de maturidade cívica) a todos os democratas, respeitadores da liberdade de pensamento e de opção de vida, que se manifestaram agressivamente, com insultos ao Papa e aos peregrinos participantes na Jornada Mundial da Juventude em Madrid com beijos gay, arremesso de preservativos.

Alguns livres-pensadores agnósticos ateus, ainda não ultrapassaram o período da república espanhola que antecedeu a tragédia da guerra civil. Regista-se a elevação dos manifestantes.


Lamenta-se e regista-se o bulling social a que mais uma vez os crentes Católicos são sujeitos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011





"Bandita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre" Lc.1,42


in blog Sal Terrae Lux Mundi Saluxmundi.blogspot.com




15 de Agosto.
Data da reconquista de Angola ao Holandeses por Salvador Correia de Sá e Benevides. Dia de grande festa na mui Portuguesa e bonita cidade de São Paulo da Assunção de Luanda. Angola Portugal. Informalmente celebrava-se o dia de Luanda e Angola Portuguesa.

Regista-se por isso aqui e de forma especial esta data e o seu significado histórico para Angola Portuguesa, neste ano de modo solene, pelo cinquentenário da resistência portuguesa contra o terrorismo internacional contra a soberania nacional na província/estado.

Para assinalar esta data a que associamos o cinquentenário da guerra do ultramar português contra a ofensiva terrorista internacional, deixo algumas sugestões de leitura:

Documentais:
Angola: anatomia de uma tragédia. Cardoso, General Silva. Oficina do livro.*1
Angola, terra prometida. Fonseca, Ana Sofia. Esfera dos livros.*2
Era tempo de morrer em África. Carvalho, Nogueira e. Prefácio.
Um outro lado da guerra. Silveira, Nuno Roque da. Edições Colibri.
Memórias de África. Oliveira, Jorge Eduardo da Costa. IPAD.
Jogos Africanos. Pinto, Jaime Nogueira. Esfera dos Livros.
Angola 61. Mateus, Dalila Cabrita e Mateus, Álvaro. Texto.*3
Dias de coragem e de amizade. Pinto, Nuno Tiago. Esfera dos Livros*4

Romances:

Os retornados. Magalhães, Júlio. Esfera dos livros.
Angola amor impossível. Coelho, A. Passos. Fronteira do Caos.
Angola a ferro e fogo. Villiers, Gérard de. Saída de emergência.
O último ano em Luanda. Rebelo, Tiago. Editorial Presença*5
A balada do ultramar. Acácio, Manuel. Oficina do Livro. *6



*1Absolutamente fantástico. Aproveito para homenagear o Sr. General.
*2 Muito bom.
*3 Ainda não tive ocasião de o ler aprofundadamente. Autores com obras como: “Nacionalistas de Moçambique” e reportagens na zona libertada pelo PAIGC, chamo a atenção para eventual necessidade de uma leitura filtrada pelos valores da verdade pátria.
*4 Não me foi ainda possível fazer chegar ao autor o meu agradecimento pelo livro absolutamente fantástico e comovente. Presto aqui a minha homenagem ao autor e aos autores/protagonistas das histórias. A todos, mas em especial a estes o meu sentido e emocionado abraço. Já por muitas vezes pensei que tenho que fazer uma homenagem aos HEROIS do ultramar, mas não tenho nem coragem nem saber, para o fazer. Hei-de arranjar forma, ao menos que simbólica, de o fazer.
*5 Agradeci ao autor pela fantástica obra. De um enorme realismo. Eu sei. Eu vivi.
*6 Para o fim e de propósito, o mais fantástico dos romances que já li sobre o “fenómeno” descolonização/retornados/emocionalmente estropiados por causa da tragédia. Comovente. Tive ocasião de agradecer ao autor e faço aqui a minha homenagem pública e agradecimento por ter posto por escrito tantos sentimento que tenho comigo.
Deixo um excerto do livro:
“Eu sou de Angola… Eu ainda digo jindungo em vez de malagueta, geleira em vez de frigorífico, curita em vez de penso rápido e jinguba em vez de amendoim.”


Outros “documentos” e romances, há. Tenho-os, mas seleccionei estes. Sem qualquer intuito publicitário, uma referência a duas editoras. Pela qualidade e constância na abordagem da temática nas duas vertentes referidas. Esfera dos livros e Oficina do Livro. A estas instituições o meu obrigado, muitas edições e mais sobre este assunto.



Aos amigos que me visitam: um obrigado por continuarem a fazer. Um pedido de desculpas por esta ausência. Deveria ter avisado. Foi uma sequência de muito trabalho, seguido de uma viagem ao estrangeiro e um período de preguiça/descanso.
Estou de volta com a irregularidade me caracteriza este espaço. Obrigado por lerem. Boas férias para que ainda não as teve ou está a ter.